29 de junho de 2010

Untitled


Um encontro inesperado!

Maria e João se conheceram de maneira incomum para ambos! Maria estava em um ambiente familiar na sua rotina, já João ... esse estava apenas de passeio quando a encontrou.

Apesar de estar em um ambiente rotineiro. Maria fez algo diferente aquela noite.

É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado.
Anthony Robbins

Maria estava tentando fazer diferente, já há alguns dias, essa moça estava questionando seus atos costumeiros nas relações estabelecidas no seu dia-a-dia.

Ela respirou, colocou um sorriso no rosto e partiu para ação em um “fazer de contas”.

Ela era então, Maria sendo Joaquina!
Garota andarilha nas emoções que daquele momento em diante passaria a usufruir. Caminhos insinuantes, tortuosos, emocionantes, escuros, graciosos ...

Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.
Jean de La Fontaine

João, este sim estava sendo João.

Mesmo assim, ambos tinham algo em comum – o desconhecido.

Maria pela ação.
João pelo ambiente.

Minutos viraram horas.
Horas viraram dias.
Dias viraram semanas.
Se semanas virarão meses... anos... difícil saber!

Assim como é impossível saber se Joaquina voltará a ser Maria e se João passeará pelo mesmo local no futuro

Na vida, nada se resolve, tudo continua. Permanecemos na incerteza; e chegaremos ao fim sem sabermos com o que podemos contar.
André Gide


Ass.: Jovem Bordadeira

22 de junho de 2010

E agora, José?


Em um dia, nada se tem, tudo se quer!
Outro dia, tudo se tem, nada se quer!

Sim... pensando bem, eu quero algo, QUERO SUMIR!!!

Um momento se instalou: Montanha Russa com uma dose de Carrossel. Muitos altos e baixos com doses de pensamentos que dão voltas e voltas... porém, não chegam a nenhuma conclusão.

Relacionamentos fixos, virtuais, passageiros e aventureiros... as vezes chegam parcelados, encavalados ou simplesmente, como se não fossem causar problemas, chegam JUNTOS!

Neste momento....o que fazer!?

Fazer do fixo ... passado?
Fazer do virtual ... real?
Passageiro ... guiador?
Aventureiro ... formal?

De onde podemos tirar a certeza do que é melhor? Fazermos o melhor que podemos fazer, no momento, não é tão simples assim ... relacionamento envolve pessoas, pessoas envolvem sentimentos bons e ruins, nunca certo ou errado!

Frente à incerteza e sem referências Drummond diria:
E agora, José?


Ass.: Jovens Bordadeira, Tricoteira e Cozinheira

17 de junho de 2010

Perdi o bonde e a esperança

Carlos Drummond de Andrade

Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa

com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.

Ass.: Jovem Bordadeira

14 de junho de 2010

O que é: Cativar?

Copacabana - Rio de Janeiro
[...]

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

[...]

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem - Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
- Criar laços?
Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

Começo a compreender, disse o principezinho.

[...]

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um amigo, cativa-me!
Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto ...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração ...

[...]

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah ! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse ...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar ! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa [...]

[...]

E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

[...]

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer...

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Pequeno Principe

Ass.: Jovem Bordadeira

8 de junho de 2010

[E] Namorados



-Eba!! Aqui neste shopping também tem aquela lojinha com produtinhos supimpa!
[ao chegar na vitrine]
Aqui também está cheio de corações?! mas isso está longe de ser supimpa!

Até em lojas não convencionais, o que encontramos!?
Não precisa se esforçar muito, meu querido leitor ... São somente corações, taças decoradas com as frases: Eu / Você, Te Amo e uma sequencia infinita de clichês iguais a todos os tons de vermelhos possiveis, em uma palheta de cores, que são utilizados em vitrines pós vitrines ... Isso só tem uma significado!

O Dia dos Namorados está se aprochegando!

Resolvi anunciar esta chegada de uma maneira supimpa e diferente das citações que iremos encontrar durante esses próximos dias pelos diversos blogs, fotologs, scraps, cartões, etc... etc...etc...

Agora eu era o herói

E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três

[...]
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz

E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar

[...]

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido

Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar

O que é que a vida vai fazer de mim?
CHICO BUARQUE

Ass. Jovem Bordadeira

7 de junho de 2010

Florianópolis

A vida é difícil em si mesma e a tarefa de viver, de continuar vivo e amadurecer é uma batalha que sempre permanece!


Winnicott
 
Ass.: Jovem Bordadeira