12 de abril de 2011

Fugi daqui. Não precisa sentir-se culpado.
Não foi pelos puxões de orelha e conselhos que desceram com dificuldade por culpa de meu costumeiro orgulho.
Estou indo embora porque me sinto forte e segura para desbravar sozinha, os campos que ainda irei conhecer sem ter você , como muleta.
Não se sinta desprezado! Você não perdeu o valor que sempre teve ... minha fuga significa que reconheço todo o bem que me fez ... todo o bem que deve espalhar por ai com outras pessoas também.
Vou-me, porque acima de tudo me sinto madura ... madura graças a você!

Ass.: Jovem Bordadeira

1 de abril de 2011

Pessoas que ficam na lembrança

Ela deve ter entrado na sala assustada, com medo e receosa, mas lá estava Evelin.

Mulher de meia idade, lutando contra o luto que luta em não deixá-la em paz. Enquanto luta, ela vive.

Sua memória parece boa e ela se lembra bem de uma mulher que durante um ano e alguns meses, se dedicou para lhe fazer o bem.

Mal sabe Evelin que, quando esta mulher entrou em sua vida, era apenas uma moça insegura frente os desafios que iria enfrentar pensando apenas em não fazer nada de errado – o que sobrasse deste esforço seria vitória.

Esta semana, ela irá retomar assuntos e vivenciar os fantasmas que lhe perseguem a um bom par de anos e a mulher, que começou como uma moça em sua vida, torce para que ela tenha sucesso e possa um dia viver em plenitude de felicidade, felicidade que ela planejou para sua vida... que é sempre diferente das dimensões emocionais de outras pessoas.

Pessoas vem, pessoas vão ... sementes bem plantadas possibilitam bons frutos de um trabalho bem realizado.

Ass.: Jovem Bordadeira