15 de março de 2011

Quem sou na roda gigante da vida


Às vezes sou menina, às vezes sou mulher.
Posso viver sorrindo, mas também posso chorar.
Gosto de brincar, mas sei a hora de parar.
Sou cautelosa, mas já agi impulsivamente.
Sou responsável, mas já fui negligente.
Faço certo, mas também erro, e se não existe certo ou errado, busco o que creio ser o mais adequado.
Racional? Sim. Sentimental? Também! Posso raciocinar, mas também posso sentir. Posso só pensar, como somente agir.
Tento cuidar dos outros, mas sem esquecer de mim.
Acredito no amor próprio, assim como, no amor ao próximo.
Deus? Não sei o que ou quem ele é, nem como é. Mas a resposta é SIM.
Existem sempre dois extremos: o SIM e o NÃO, o CLARO e o ESCURO, CERTO ou ERRADO, FALSO ou VERDADEIRO, ALTO e BAIXO, ALEGRIA e TRISTEZA, AMOR e ÓDIO... E o que há entre eles? Variações! Para não ficarmos a vida toda de um lado só. Já ouvi muitos dizerem que a vida parece uma montanha russa, mas prefiro compará-la à uma roda gigante, pois dá voltas e mais voltas, pra que você aprenda a enxergar com perspectivas diferentes. Quando ela insiste em parar mais tempo em determinado ponto, é porque alguma coisa você não aprendeu como deveria, e por isso ela retorna ali para que você tenha uma nova oportunidade de absorver por completo o aprendizado. Isso nada mais é do que o ser humano em busca de equilíbrio.

Ass.: Jovem Tricoteira